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O que só tu e eu e pouco mais entende

Eu não sei escrever, apenas tenho muitas, muitas histórias! by Nessie

O que só tu e eu e pouco mais entende

Eu não sei escrever, apenas tenho muitas, muitas histórias! by Nessie

Errata ao Post: Challenge Love vs Hate

Na listagem longuíssima que fiz sobre as coisas que odeio (e não, não vou acrescentar mais nada. Bem que podia, pois há mais coisas que me fazem comichão), tenho uma alteração muito importante a fazer:

Onde se lê ODEIO, deverá ler-se Não gosto mesmo, mesmo, mesmo, mesmo nada!

A palavra ódio é fortíssima. Na minha estatura não cabe sentimento tão grande.

Já agora pessoas que estão sempre a referenciar que isto ou aquilo está na lei e enumeram artigos que não existem, como se fossem seres dotados de imensa sabedoria, também me enervam um bocadito (tão pequeno como daqui até à estrela polar). Acredito que sejam pessoas adoráveis. Deve ser de mim que sou muito temperamental. Escreverei sobre eles um dia…

 

Challenge: Love vs Hate

 

Estava eu sogadita quando me deparo com um desafio.

Sinceramente acho que ninguém quer saber do que eu gosto e odeio. Eu própria muitas vezes não sei do que gosto e odeio muitas coisas!!!

Como não sou moça de virar as costas a uma “nomeação” (sou mazinha, mas não sou mal educada!). Cá vai…

Preparados?

De certeza?

A sério?

(estou a tentar dar balanço à coisa. Isto não é nada simples Oh Patrícia. Tem de ser pensar e MUITO).

O que consta nesta lista vai sofrendo alterações, dependendo do meu estado de espírito ou personalidade.

 

AMO

  1. A minha família – esta sim, sempre em primeiro lugar e sem alterações. Mesmo quando me aborrecem e me irritam AMO-OS muito. Que cliché. Este teste pode tornar-se muito enjoativo…
  2. Olhar para o meu filho. Nunca me canso. Outro cliché. Mas não podia ser mais verdadeiro.
  3. Escrever parvoíces. Tão BOM.
  4. Ler. Banda desenhada não por favor.
  5. TUDO o que não posso comer.
  6. Não ter de fazer nadinha – uma utopia. Mais difícil que me sair o Euromilhões.
  7. Conduzir e ouvir música enquanto conduzo.
  8. Dormir. Gosto tanto, tanto. Mas deixo isso para quem não tenha filhos pequenos!
  9. Coisas de gaja. Comprar roupa, sapatos, malas, arranjar unhas, cabelo….
  10. Ouvir, ver, respirar e andar. Ninguém dá valor a estas coisas, mas são bens preciosos.

 

ODEIO – só 10 coisas? Tão pouco.

  1. Ter de ser simpática. É muito cansativo e aborrecido ser forçada a ser simpática. Obrigam-me a ficar com cara de parva. A culpa é da minha cara que não consegue disfarçar o que o meu cérebro manda.
  2. Pessoas boazinhas (there is no such thing).
  3. O meu telemóvel. Quando toca de manhã.
  4. Couves de Bruxelas. Muito mau.
  5. Mentiras. De qualquer espécie. As piedosas são as piores.
  6. O meu colesterol.
  7. Pessoas que têm a mania que sabem tudo e depois das suas bocas saem as maiores barbaridades. É praticamente impossível dialogar com elas.
  8. Ser “obrigada” a ir ao ginásio. Why God? Why?
  9. Qualquer tarefa doméstica. Mas o que não gosto mesmo é de passar a ferro. Uma verdadeira tortura.
  10. Criancinhas irritantes. Não é por ter um filho que gosto de todas as crianças do mundo. O mundo é muito grande e há crianças insuportáveis…

Também odeio o cancro. Devia ser preso e sujeito à cadeira eléctrica.

Estou exausta. Preciso de descansar…. Ainda estão acordados?

Já agora. Não querem saber o que dizem os meus olhos?

Não nomeio ninguém porque não gosto de apontar o dedo!!

Oh moças! Arranjem um quarto

 

 

 

Posso dizer que na minha vida não se passa nada de especial. Sou uma rapariga perfeitamente banal. Podia ser uma verdadeira chatice viver, se não fossem as pessoas que me rodeiam...preciso delas como de alimento para viver e por isso escrevo sobre o que me rodeia.

Ok, isto parece exagerado. Eu respirava à mesma, o meu coração ia bater à mesma, enquanto tiver dinheiro para comprar comida, alimentava-me à mesma, como tal viveria à mesma, mas não seria a mesma coisa...pois o meu cérebro estaria numa espécie de coma.

Todas as tardes. Mas todas as tardes, quase à porta do meu trabalho (local onde tenho de me apresentar 5 dias por semana, apenas porque gosto imenso de me levantar cedo), estão duas raparigas adolescentes a "lancharem-se" uma à outra. Elas parecem uma só. De início pensei que pudessem ser gémeas siamesas, porque parecem estar coladas, e tentei evitar que a minha mente ruim começasse a magicar coisas. Mas não. Não são gémeas siamesas e passam a tarde naquilo.

Foi muito difícil perceber que eram duas raparigas, pois elas estão presas uma à outra. Ou estão deitadas no chão, possivelmente a dormir a sesta, ou estão sentadas uma em cima da outra.

De início fiquei confusa. Pareciam dois rapazes, mas tinham mamas, como tal parti do princípio que eram duas raparigas. Por outro lado já tive um colega que tinha mamas. Mas mamas à séria de fazer inveja a muitas raparigas que são lisinhas que nem tábuas de passar a ferro. Nas aulas de educação física lá estava ele, aos saltos a agarrar “as gémeas”, com medo que levantassem voo e que alguma ficasse perdida no ginásio e fosse guardada junto das bolas de futebol…

Será que a mãe dele não tinha pena da pobre criança e lhe arranjava um soutien?

Isto, em crianças de 13 anos é bastante complicado de aceitar. Mas, porque raio é que o Jorge tem mamas e eu ainda não tenho. Deus é assim tão mau para mim? Isto perguntava-me uma colega minha, que eu nunca me queixei desse mal...

Voltando ao assunto principal:

Oh moças!

Eu sei que é bastante confortável estar deitada em cima do passeio, nas horas do calor, uma em cima da outra. Andar na escola (que é mesmo por trás) é muito aborrecido e hoje em dia não se aprende nada de especial, que eu também já lá andei e sei do que falo. Mas não era mais bonito irem para outro lado? Podiam-se por ainda mais à vontade?

Eu sei que o amor é muito lindo e vocês querem mostrar ao mundo a sua beleza. Mas o mundo está-se a cagar (desculpem o termo) para o vosso amor. Temos mais que fazer, como trabalhar por exemplo. Eu própria, se não fossem vocês estava a trabalhar e não a escrever e a pensar em parvoíces, porque infelizmente não é para isso que me pagam.

Estão as vossas mães em casa a cozer meias e a ver a Fátima Lopes e vocês a serem meninas más!

Eu cá não digo nada a ninguém, mas por favor ARRANJEM UM QUARTO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Precisas de um mapa?

 

 

Os homens (salvo raras exceções) são seres com vastas limitações.

Cada vez me convenço mais que Deus, quando criou o homem, não estava nos seus melhores dias, talvez por excesso de trabalho, ou com alguma enxaqueca (toda a gente comete erros no seu trabalho), criou apressadamente um ser com várias lacunas. Apercebendo-se mais tarde do erro que tinha cometido e não podendo voltar atrás, criou a mulher!!!!!!! (não me posso alongar muito nesta temática, senão ainda me sujeito a ser apedrejada na via pública e isso era muito aborrecido). Desculpem qualquer coisinha, senhores homens!

Cá vai então:

Porque será que um homem nunca sabe onde estão as coisas?

Não sabem onde estão os copos, as meias, onde se guardam as toalhas…

Um homem quando chega à cozinha e vê uma fila de armários fica completamente desorientado, perde o rumo, ao ponto de ter de voltar para trás, respirar fundo, sentar-se meia hora e fazer nova investida, não sem antes perguntar: “Onde estão os copos?”

Quando não têm as mulheres que os ajudam nesta difícil tarefa deve ser uma completa caça ao tesouro.

O meu marido é assim (já tinha referido que era uma rapariga cheia de sorte? Abracinhos para ti maridinho!). Quando lhe peço alguma coisa (que até evito para não me aborrecer. Porque um casal quando não está a discutir deve-se dar bem!) a primeira coisa que ele diz é: “E onde é que isso tá?” ou “e onde é que guardamos isso?”

Às vezes acho que ele não mora lá em casa!

Nessas alturas, em que o amor entre nós é tão intenso, quase que sou a favor da violência doméstica. Tal é a minha vontade de “molhar a sopa”!!!!

Precisas de um mapa queridinho?

O amor é bipolar

 

O amor não pode ser definido como um sentimento muito lindo, em que as pessoas andam sempre de sorriso de orelha a orelha (portanto com cara de parvas) e que em vez de caminharem como as pessoas normais, planam, levitam. Isso é a paixão. E essa, meus amigos não dura para sempre. Ainda bem que assim é, porque o coração não foi pensado para tantas emoções juntas.

Quem nunca sentiu: Amo-te tanto que te odeio ainda mais?

Quem não sentiu, é porque nunca amou. A sério! E é melhor pensarem bem se se querem meter nisso.

Dizem que a linha que separa o amor do ódio é muito ténue. Pois eu acho que ela não existe de todo. Andam antes de mãos dadas, como se fossem os melhores amigos, a fazer pouco de pessoas que se encontram alteradas emocionalmente, pessoas que se amam!

Se não fosse assim, porque é que acabamos sempre por tratar pior as pessoas de quem mais gostamos?

Porque é que as pessoas de quem mais gostamos é que conhecem o pior de nós? Porque as amamos!

Gostamos tanto delas que até irrita.

Eu gosto muito do meu marido, mas às vezes preferia não o ver ou sequer ouvir a sua voz durante uma semana. Amo-o tanto!

O amor é assim.

Pode ser o sentimento mais maravilhoso, onde damos o melhor de nós. Somos fofas, carinhosas, cuidamos do nosso homem. Como de repente nos tornamos em bruxas terríveis, verdadeiras Maléficas, capazes de dizer as maiores barbaridades, mesmo que não sejam verdade, só para ter o prazer de magoar o nosso querido marido/namorado/companheiro ou afim.

Mas a culpa não é nossa. É do maldito amor.

Não conseguimos viver sem ele. Mas às vezes é insuportável conviver com ele.

Por isso é que digo que o amor é bipolar.

 

 

 

Eu não fumo, tu fumas, ele fuma...

Hoje é o dia mundial sem tabaco. WEEEEE. É um dia para comemorar? Foi feriado? O ar ficou mais limpo?

Isto a mim não me diz nada. Porque para mim o dia sem tabaco são todos os dias. Não sou fumadora. Aliás, eu sou mesmo uma grande seca e sem qualquer interesse, porque os únicos vícios que tenho que criam dependência em mim são escrever e dar beijos ao meu filho.

Não venho para aqui fazer apelos para não fumarem. Não me meto na vida de ninguém.

Também não venho para aqui despejar frases moralistas (a moral hoje em dia anda muito escondida), sobre o facto de fumar matar, provocar cancro e/ou causar impotência.

Fumar mata, claro. É mais um a juntar à vasta lista de homicidas que por aí andam.

Provoca cancro, bem sei, mas hoje em dia o que é não provoca cancro? Essa praga está em todo o lado!

O facto de causar impotência, não me vou pronunciar. Quem fuma que se preocupe com isso.

Como já disse, sou uma chata. Não sou fumadora, nem alcoólica e muito menos drogada. Como tal, não percebo como alguém pode estar agarrada a essas substâncias.

Posso dizer que já fumei um cigarrito ou outro, mas não gosto, não sabe bem, cheira mal, e É CARO COMO O CARAÇAS!

Não pensem que sou boazinha, cruzes credo (já bati na madeira três vezes)!!! Sou muito pior que os senhores fumadores, e acabo por ser até uma idiota, pois algumas vezes (poucas) em festas fumo um cigarrito, ou dois, ou três ou quatro, não voltando a tocar em tal javardice por largos tempos. Fumo nem sei porquê. Não, não é para dar estilo, estilosa já eu sou em demasia. Como também não sei fumar, finjo que sei travar, é mais uma das ocasiões em que faço figura de parva. Mais valia estar quieta e sossegadita.

Ao menos vocês fumadores fumam porque diz-se que o corpo precisa da nicotina, dizem que estão viciados. A vossa desculpa é de longe melhor que a minha. Eu quando fumo é porque sou parva, não preciso dos cigarros para nada. São momentos em que o meu cérebro fica sem oxigénio…

Bom dia sem cigarros para todos, se conseguirem, claro!

Os sabem tudo

Hoje em dia toda a gente sabe tudo, sobre tudo. Basta ir à Internet.

Há 50 anos atrás o pessoal era quase todo analfabeto. Hoje em dia somos todos Doutores (burros à mesma, é certo).

Nem precisamos de licenciaturas. Quem estiver neste momento a meio de alguma, pode parar já com essa perda de tempo. O Dr. Net diz TUDO!

Que atire a primeira pedra quem nunca se sentiu doente e foi logo à Internet para tentar perceber o que tinha?

Eu própria, por várias vezes, fui ao médico já com o diagnóstico todo feitinho by myself, apenas para ter a confirmação do que já sabia, ou seja, que me encontrava em muito mau estado. Felizmente para mim, não era nada daquilo que eu tinha lido! Caso contrário, já teria ido desta para melhor. Confesso que, se por um lado, me senti aliviada por não estar quase a morrer (sim, qualquer sintoma que temos, se formos procurar, em último caso é sempre gravíssimo e várias doenças têm os mesmos sintomas, como tal pode ser tudo). Por outro, senti-me um pouco frustrada e até ligeiramente burra, porque afinal, não é por saber ler que me torno médica!

Neste preciso momento estou fresca e fofa. Mas se for ao Dr. Net arranjo já meia dúzia de doenças.

E como sabemos o que temos, também vamos cheios de orgulho à farmácia, comprar a milagrosa medicação.

Há pessoas que já não devem ter estômago, dada a quantidade de suplementos alimentares que tomam. Existem suplementos alimentares para tudo, como tal se queremos viver até aos 150 anos, devíamos tomar suplementos alimentares para prevenir tudo. O resultado será sempre o mesmo (tomemos o que tomemos), que é sermos encaminhados para o cemitério, mais cedo ou mais tarde.

Vejamos, o Sr. Macário, (pessoa tão querida, já aqui mencionada antes. Ele não sabe manusear a boa da Internet, nem precisa, pois ele é um homem de muitos conhecimentos. Muitos, exalam ao desodorizante que usam, este homem exala sabedoria), toma Nimed como se fossem rebuçados. Os médicos receitam-lhe medicamentos para as suas mazelas, mas ele não quer saber disso para nada. Toma a medicação que o médico receita mas mantém SEMPRE o Nimed, que dá para tudo (ouve-se que até nódoas tira, esfrega isso com Nimed que sai tudo).

A D. Josefa (esposa do Sr. Macário), por seu lado, é fã incondicional dos antibióticos. Recomenda a toda a gente. Um comprimidinho antibiótico nunca fez mal a ninguém! Se o médico receitasse, tomava todos os dias ao pequeno-almoço, só para prevenir…

A D. Josefa, vai com frequência ao médico (que deve ter tirado o curso pela Internet, ou ao sábado, como outros já o fizeram) pedir antibióticos. Ela chega ao pé do médico e diz que precisa de antibióticos, não é o médico que tem essa iniciativa. Com um pano à volta da cabeça (qual atriz de telenovelas venezuelanas), queixa-se dos seus dentinhos e quando se apanha com o “produto” vai medicar os seus cães!

O competente médico nem lhe vê a boca. Para quê? Se a boa Josefa diz que tem uma infeção na boca o melhor é nem sequer ver, que as infeções são muito feias. Mais vale passar logo um antibiótico e passar para o próximo paciente. Aqueles cães tomam antibiótico para todos os males (nem sei como os bichanos ainda respiram, mas estão ali, fortes que nem um pero, qual veterinários, qual carapuça. O mais certo é estarem viciados em tal substância e um dia irem parar a uma clínica de desintoxicação).

Eu, ao pé destas pessoas, sou uma menina de coro, pois só tomo ben-u-ron e vou sendo feliz assim.

Moral da história (verídica como sempre):

1 - Não é por ter uma bíblia que posso passar a dar missas. Como tal, deixemos esses assuntos para quem sabe (é certo que muitos não sabem nada, mas lá vão existindo exceções).

2 – Era provável que já tivesse cortado os pulsos se não conhecesse o Sr. Macário e a D. Josefa, tal era infeliz a minha existência…

 

 

 

VI AI PI (V.I.P.)

Quando comecei o blog, nunca pensei que podia ficar meia famosa.

O meu objetivo era escrever parvoíces e pronto!

Estou habituada a que gostem de mim. Mas isto é um exagero.

Então não é que tenho 5 seguidores!!! 5 seguidores é imensa gente!

Meus amigos seguidores. Um grande beijinho para todos vocês: Laranjinha; Me myself and I; CO, Ricardo Martins e Van. Fizeram-me sentir MUITO importante.  Mas de certeza que estão no vosso juízo perfeito?

Agradeço pelo facto de me terem atribuído TAMANHA responsabilidade.  Agora, quando escrever, tenho de pensar um "cadito" nos seus seguidores. Normalmente gosto de pensar só em mim!

Podem seguir-me, mas só um bocadinho, tá? Não me sigam muito, para eu poder respirar. É que dizer que se tem  pessoas que nos seguem não soa lá muito bem e nalguns casos até pode "dar cadeia".

Aviso uma vez mais, que pensem bem no que estão a fazer. É que eu não escrevo nada de jeito! Como boa amiga que sou aconselho a seguirem com as vossas vidas com normalidade e se deixem disso...

Com mais 1 subscritor e ainda me habilito a um globo de ouro. Aí seria famosa à séria!

Não há mesmo esperança na humanidade!!!

ODEIO emprestar coisas

Com este post, podem achar que preciso de apoio psiquiátrico, o que não deve andar muito longe da verdade.

Mas por que raio é que as pessoas têm a mania de pedir emprestado? O que é meu é meu, em todos os aspetos! Até não me importo muito de emprestar as minhas coisas, desde que não sejam livros. Queres? Compra!

Se não foi audível o suficiente DETESTO EMPRESTAR LIVROS.

Eu prefiro dar a emprestar! O que significa que acabo por ser melhor pessoa que os demais. Não vos parece?

Sou uma rapariga que dá valor ao que tem, sou estimadinha, mas quando me pedem livros emprestados fico doente! Como sou muito querida e fofa e uma amiga 5 estrelas (o que resumindo significa que sou uma grandessíssima totó), nunca digo que não! Levem tudo o que quiserem! (Se quiserem dou-vos a chave de minha casa, existem lá sacos para transportar, aproveitem e de caminho bebam um cafezinho).

Fico toda roída por dentro. Ao ponto de roer todas as unhas das mãos e pés e ainda arrancar fio a fio da minha longa e farta cabeleira. Emprestar livros é do pior que há. Prefiro levar um murro no estômago. (Bom, isto é um pouco exagerado. Serve apenas para dar mais ênfase à coisa).

As pessoas não estimam as coisas emprestadas. E fazem muito bem, porque deveriam estimar? Não é delas, como tal até podem limpar o rabo às folhas. Quando fazem o favor de mos devolver, os livros nunca voltam como foram. Envelhecem 30 anos, os tadinhos. Saem da "casa da mãe" crianças e voltam velhos de bengala. Isto quando voltam. Às vezes dão-me a notícia que faleceram e nunca mais os vejo.

E quando essa gente (muitas delas minhas amigas, que eu adoro muito, beijinhos para todas), levam os livros para a praia? As pessoas vão para a praia para ganhar cor, os livros quando vão à praia perdem a cor, desbotam, até fico com urticária só de pensar nisso!

Não me peçam mais livros emprestados por favor. Tenham vergonha na cara. É que se me pedirem eu empresto, sou bem educada, não sei dizer que não, mas depois... Será que não percebem que, por detrás do meu pseudo sorriso lindo, estão uns olhos em chamas, está um olhar de horror e pânico? Isto deve ser uma doença, o pedir-se emprestado.

As pessoas estão viciadas nisso, só pode. Deviam frequentar umas reuniões tipo os "lend anonymous" para ver se isso passa. "DESLARGEM-ME"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Atenção que incuto no meu filho, sempre que posso, o espírito da partilha. Ele ODEIA emprestar (como eu compreendo o meu pequenote, deve ser genético). Mas como boa mãe que sou OBRIGO-O a partilhar. Lá diz o ditado. “Faz o que eu digo, não faças o que eu faço”.

Pega na tua felicidade e vai para o raio que te parta

Tenho uma amiga no facebook que está sempre a colocar posts em como é feliz. Ela é a felicidade em pessoa! Está feliz a toda a hora e em qualquer lado. Isto deve ser muito cansativo.

Uma pessoa feliz, tem esta expressão:

 

Ou seja, cara de parva!

Gosto do meu trabalho. Sou feliz!

Tenho amigas. Sou feliz!

Parti um dente. Sou feliz!

Caí das escadas abaixo. Sou feliz! Ela é feliz 24 horas por dia! Isso não é normal.

Também és feliz a dormir, amiga facebookiana?

Mas afinal o que é a felicidade? É que eu também posso ter essa doença e não saber!

Felicidade é um estado de plenitude, satisfação, contentamento, alegria intensa e júbilo. Ufa... afinal não tenho esse mal!

Não pensem que tenho inveja da minha amiga D. Felicidade. É muito aborrecido ser sempre feliz, até porque o meu coração não aguentaria estar sempre em júbilo, ou sentir a toda a hora borboletas no estômago. Já tinha falecido.

No conceito de felicidade, onde cabem expressões como o amuar; franzir ou levantar o sobrolho, cerrar os dentes? Expressões que me dão tanto gosto fazer (que também me fazem cara de parva, é certo). SIM. Gosto de amuar, bater o pé, fazer uma boa birra, de estar irritada. Quem está sempre feliz está proibido de fazer tais coisas.

Se existem tantas sensações porquê experimentar só uma?

Já senti, claro, a felicidade dentro de mim. Podem saber quando, se lerem o post: “love my neighbors” e é um sentimento bom, muito agradável. Mas tudo o que é em demasia faz mal à saúde.

À minha amiga D. Felicidade dou-lhe um conselho: Vai ao médico, que com medicação isso passa!